Vereador reclama de regimento interno
Foi aprovado, em regime de urgência, na sessão ordinária desta terça-feira (19) da Câmara Municipal de Guabiruba o projeto de lei 006/2013, que concede o valor do piso nacional para os professores do magistério.
E nessa linha, o vereador Luciano Schlindwein falou sobre a reunião da secretária de Educação com o Sesi Escola, onde a intenção é instalar um centro de ensino em vários pontos do município para pessoas acima de 15 anos que não tiveram a oportunidade de completar os estudos.
"Isso será disponibilizado gratuitamente para as pessoas que, por algum motivo, pararam de estudar. Eles vão poder retornar à sala de aula duas vezes por semana".
O vereador Osmar Vicentini pediu ao poder Executivo que sejam instalados nas salas de aulas da rede municipal de ensino aparelhos de ar-condicionado, para que o conforto seja maior aos alunos.
"Não que seja de dever, mas, sim, de necessidade. As crianças precisam se sentir bem quando se sentam nas carteiras. Por isso peço o apoio de todos os vereadores e da secretaria de Educação para que os aparelhos sejam instalados".
O que gerou polêmica na reunião foi a aplicação do regime interno da casa, onde foram estipulados tempo para cada vereador para fazer uso da palavra. Nilton Rogério Kohler reclamou do pouco tempo para a fala dos vereadores. Ele justifica que, por conta do tempo limitado, não conseguiu se pronunciar. Nesta sessão, nove vereadores estavam inscritos.
"Na sessão passada, adotou- se o tempo de 15 minutos para cada vereador falar, onde todos falaram. Só que essa sessão já mudou e excedeu o tempo regimental, que é de 60 minutos. Ou seja, quem não falou nessa sessão vai ter que se pronunciar na próxima. Só que na sessão passada havia pedido para que o expediente fosse lido pelo secretario de acordo com o artigo regimental também e isso vinha sido feito pelo assessor ainda. Por isso solicitei que se for cumprido o regimento, que se cumpra esse quesito também, aí veio minha indignação de que ele (presidente da câmara) vai cumprir o regimento só em partes".
O presidente da casa, Valdemiro Dalbosco, disse que o regimento interno está sendo aplicado. Segundo o vereador, se for apresentado um projeto de resolução e a maioria concordar, o regimento poderá ser alterado.
"Na verdade não está sendo feita nenhuma alteração, isso tudo já está no regimento interno. Estranha-me que vereadores que estão se manifestando ao contrário já foram vereadores em outras legislaturas, quando o regime interno foi feito já passaram por isso e já conhecem o regimento. Então não vejo problema em seguir o que está escrito. A menos que alguém apresente um projeto de resolução alterando o regimento interno. E se for vontade da maioria haver essa mudança, não há problema nenhum em ser alterado".
Colaboração: Alain Rezini